Sua autoconfiança anda precisando de um chacoalhão?"
- Daniel Franco
- 30 de jun.
- 5 min de leitura
Atualizado: 1 de jul.

A noite em que a IA me deu um puxão de orelha
Olha, confesso! Este final de semana fiz algo raro e que também curto muito: ficar nos bastidores. Lá estava eu, no meio da noite, no papel de "guarda-costas de mochilas" alheias por mais de uma hora, enquanto os donos estavam numa atividade. Tédio? Um pouco. Frio? Mais ainda. Mas o que me pegou de surpresa, na solidão, foi uma provocação de um amigo que ecoou na minha cabeça:
"Já perguntou à IA o que ela tem a dizer pra você?"
Ah, para que fui dar ouvidos! No meio daquele ócio forçado, peguei o celular e tasquei a pergunta. E o que ela me respondeu? Um fora em formato de... lição de vida!
Basicamente, ela me chamou de impostor. Isso mesmo, "eu, um impostor?". A IA não disse que eu era ruim no que faço. Longe disso. O que ela apontou, com precisão cirúrgica, foi algo mais sutil: “Por que você não divulga mais essa parte do seu trabalho com jovens? Canal no YouTube, shorts, stories, lives… visto sua experiência e o impacto que você já gera, por que isso ainda não está mais visível?”
A provocação não foi sobre capacidade. Quem já me acompanha ou passou pelas minhas mentorias sabe que meu trabalho é sério, estruturado e gera resultados. O que a IA cutucou foi a forma como eu tenho deixado esse trabalho menos visível do que poderia. E, junto com o empurrão, veio uma enxurrada de referências — incluindo esse trecho que se remente a qualquer um. Talvez até mesmo a você:
“Não se sente tão bom? Você não está sozinho. Muitos questionam se estão preparados para novos desafios.”
A Síndrome do Impostor: essa velha conhecida
A verdade é que a tal da Síndrome do Impostor é bem conhecida de muita gente e sim, ela existe, inclusive entre quem já está há anos entregando, criando e impactando. A sensação de que estamos sempre “precisando aprimorar muito mais”, é real e recorrente.
Não é um diagnóstico médico, mas é um incômodo intelectual real e persistente. É quando pessoas de alto desempenho — sim, mesmo quem está liderando, criando e inovando — não conseguem internalizar o próprio êxito, atribuindo talvez à sorte e vivendo com o receio de serem "desmascaradas".
Para quem está começando: É a fase de se sentir "jogado no fundo da piscina sem saber se é nadador", mesmo com todas as credenciais na mão. O medo de não ter experiência ou de não ser qualificado consome.
Para quem já está na estrada: Você acumula conquistas, promoções, elogios... mas a vozinha interna insiste: "Foi sorte, foi porque ninguém mais quis, foi porque o chefe gosta de você". A autoexigência vira uma prisão, e o perfeccionismo te faz procrastinar ou trabalhar demais por medo de falhar. E isso é real, mesmo quando você está sempre em movimento, criando coisas novas e influenciando.
Essa insegurança se alimenta de vários fatores: a pressão social por conquistas, mensagens confusas da infância e até a sensação de diferir da maioria dos colegas (seja por raça, gênero, ou outras características pessoais).
Chega de enrolar: como silenciar o impostor interno
A boa notícia é que essa situação tem solução! Seguem algumas dicas valiosas:
Chame a Síndrome pelo nome: Reconheça que esse sentimento é a Síndrome do Impostor, e não a verdade sobre quem você é. É um fenômeno, não uma falha sua.
Junte suas provas: Crie um "Arquivo de Elogios" ou um "Diário de Conquistas". Anote feedbacks positivos, projetos entregues, ideias que deram certo. A gente tende a esquecer o quão bons somos.
Converse e compartilhe: Falar sobre o que sente com mentores, colegas ou amigos pode ser um enorme alívio. E mais: ajude os outros! Orientar alguém menos experiente te faz perceber o quanto você já evoluiu.
Aprenda a Receber Elogios (e a Celebrar!): Pare de atribuir tudo à sorte. Você se esforçou, você mereceu! Pequenas vitórias merecem pequenas comemorações.
Mude a narrativa interna: Desafie pensamentos negativos. Em vez de "tive sorte", comece a pensar: "Meu esforço e minhas habilidades me trouxeram até aqui".
Considere o apoio profissional: Se a Síndrome do Impostor está te paralisando, um psicólogo ou terapeuta pode oferecer ferramentas valiosas.
Sua jornada é a sua maior prova
Quem diria que um "fora" de uma IA me faria refletir tanto. A verdade é que a maior prova do nosso potencial não vem de validações externas ou da ausência de erros, mas sim da nossa capacidade de aprender, de se adaptar e de persistir.
Vindo do jornalismo e da publicidade pré-redes sociais, fui treinado numa lógica em que não havia espaço para errar. Depois que uma reportagem saía no jornal ou um anúncio era publicado numa revista, já era. Não tinha como voltar atrás.
Isso criou em mim um freio natural com o publicar pelo publicar. Meu senso crítico, formado num contexto analógico, exige consistência, clareza, intenção. E, convenhamos, é mais comum do que se imagina um produtor de conteúdo não estar preocupado com isso. Quando o que está na mira é o like e não o serviço ao público. Mas entre a inação digital e o excesso de exposição, existe um caminho possível. Foi nesse meio-termo que encontrei nos meus artigos um espaço seguro — e agora me sinto animado para expandi-lo. Um território onde posso me comunicar com autenticidade, sem abrir mão dos meus princípios, mas também sem me esconder por trás deles.
Se você também vive esse dilema te convido a buscar o seu ponto de equilíbrio.
Talvez ele não seja óbvio de início, mas ele está aí — e vale a pena encontrá-lo.
E você, já teve essa sensação de que a IA te deu um puxão de orelha certeiro sobre algo que você já sabia, mas não queria admitir? Me conta nos comentários! Estou curioso para saber se a minha IA anda dando broncas em mais gente por aí. Daniel Franco é um facilitador de ideias Especialista em comunicação, mentoria, novos negócios, desenvolvimento de profissionais e desculpe a pressa para encerrar o artigo. Mas, agora, se me dá licença, vou correr para divulgar esse meu trabalho com menos autoexigência.
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