O que está escrito na sua testa e ninguém te contou (ainda)
- Daniel Franco
- 13 de mai.
- 4 min de leitura
Atualizado: 14 de mai.
Um convite à inovação pessoal para quem quer deixar de ser só mais um crachá na empresa.

Sim, essa história é real. E ela começa com um adolescente de 17 anos num acampamento, um chapéu camuflado meio surrado e um rapaz desconhecido usando uma faixa preta com ideogramas japoneses que ninguém sabia o que significava.
Como bom garoto chamado Daniel e forjado nos anos 80 vendo “Karatê Kid”, fiz o inevitável: troquei meu chapéu pela faixa misteriosa. E saí de lá com a convicção de que, de alguma forma, tinha acabado de desbloquear minha identidade secreta.
Durante décadas, guardei essa faixa. Ela foi minha aliada em trilhas, desafios, decisões impulsivas e até em projetos ousados (ok, talvez não oficialmente). Só que eu nunca soube o que estava escrito nela.
Até que, 33 anos depois, com a ajuda do Google Lens, a verdade veio à tona:
A faixa dizia, simplesmente: NINJA.
Rachei de rir. Mas, logo depois parei e pensei: quantas vezes a gente carrega uma habilidade, uma vocação ou um talento por anos sem sequer saber nomeá-lo?

Todo mundo tem uma faixa invisível (ou várias)
No mundo profissional, a gente veste muitas “faixas”: cargos, títulos, funções. Mas, muitas vezes, o que nos move de verdade está por baixo disso tudo — e nem sempre é visível no LinkedIn.
Você já se perguntou por que é tão bom em algo que não está no seu job description? Ou por que todo mundo recorre a você quando o bicho pega, mas isso não aparece no seu crachá?
Às vezes, sua faixa diz “estrategista”, “resolvedor de problemas”, “líder natural”, “comunicador nato” — mas ninguém leu ainda. Nem você.
Eu e as habilidades ninja (antes mesmo de saber)
Olha, sem pretensão, mas eu sempre me identifiquei com o modo ninja de ser: certeiro, versátil em qualquer ambiente (do brainstorming ao arrumar arquivo), resiliente em projetos arriscados, estrategista nas reuniões e — vá lá — com um conhecimento razoável de “sobrevivência corporativa” em campo hostil de planilhas e egos sensíveis.
Nunca joguei shuriken, mas já virei madrugada me embreando no office montando PPT como se fosse uma missão secreta.
O problema é que seguimos no automático
No trabalho, a gente aprende desde cedo a buscar caixinhas pra caber: analista disso, coordenador daquilo, pleno de alguma coisa que ninguém sabe explicar. E tudo bem — os rótulos ajudam. Mas também podem esconder muito do que você realmente é capaz de fazer.
A inovação, a criatividade e o crescimento na carreira começam quando você decide escanear sua própria faixa e perguntar:
No que eu sou bom sem esforço?
Quais habilidades me acompanharam desde sempre, mesmo sem “certificação”?
O que os outros sempre elogiam em mim — mas que eu nunca coloquei no currículo?
E se sua maior habilidade estiver fora do diploma?
Já vi gente que transformava ambientes pesados só com humor — e achava que isso não era “profissional”. Outros que conseguiam conectar pessoas e ideias com naturalidade, mas não se viam como líderes.
Essas competências invisíveis são, muitas vezes, o que diferencia um profissional bom de um profissional memorável. Mas elas continuam escondidas enquanto você insiste em ignorá-las, esperando que um recrutador estilo Professor Xavier descubra por telepatia.
Moral da história? O Google Lens só funciona se você apontar
Foi só porque eu quis saber o que estava escrito que descobri a verdade sobre a faixa. Na carreira é a mesma coisa: ninguém vai fazer esse movimento por você.É preciso parar, olhar pra sua trajetória com lupa e ter coragem de dizer:
“Talvez você já seja muito mais do que dizem que é.”
Conclusão: profissional ninja é aquele que se conhece
Você pode acumular certificados, promoções e cursos online. Mas se não souber o que já estava escrito na sua testa e todo mundo já leu, vai continuar esperando reconhecimento por algo que você mesmo nunca traduziu em palavras — ou ações.
A inovação começa por aí: desvendando o que já estava em você o tempo todo, mas que precisava de curiosidade, escuta e uma boa dose de coragem pra ser revelado.
Então, se eu puder te dar um conselho prático: Pega o seu “Google Lens interno”, mira para sua história, suas conquistas, suas manias — e descubra o poder que mora aí.
Porque sim, você já é incrível em algo. Talvez só falte traduzir suas habilidades em ações práticas e efetivas na sua vida pessoal e profissional. Daniel Franco é um facilitador de ideias Especialista em comunicação, mentoria, novos negócios, desenvolvimento de profissionais e viu filme de herói demais quando era jovem.
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