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"Tá focado!" (mentira, só surtando com estilo)

Atualizado: 3 de jul.

Esse artigo é sobre o caos que a gente chama de rotina produtiva. São dicas sinceras de quem também se perde… mas sempre volta.

Quando o desejo vira obrigação, e o seu ritmo acelera, a ansiedade assume o controle sem você perceber.
Quando o desejo vira obrigação, e o seu ritmo acelera, a ansiedade assume o controle sem você perceber.

Falo isso porque – como diria meu filho – “Ainda bem que o meu pai medita”. Mesmo sendo vegano, pacato torcedor do Madureira e instrutor de yoga nas horas vagas. Que horas vagas? 🤔 Deixa pra lá!


A real é que, como todo mundo, tem dias em que minha mente entra no modo turbo. Me pego agitado, cobrando mais de mim do que devia e caindo no ciclo invisível da ansiedade disfarçada de produtividade: aquela vontade desenfreada de resolver tudo pra ontem, como se o mundo fosse acabar na próxima reunião.


Mas aí lembro de uma coisa que aprendi com o meu guru Chandramukha Swami que:

Que quando a gente tem uma base sólida, mesmo atravessando um mar de tribulação, ao invés de cair no mar, a gente cai dentro do barco.

E de dentro do barco, fica muito mais fácil levantar e remar de novo.


O que compartilho abaixo é uma interpretação livre para o mundo corporativo baseada nos aprendizados que recebi do guru, do guru do meu guru (sim, é isso mesmo — o guru do guru do meu guru): A.C. Bhaktivedanta Srila Prabhupada.

Foi a partir dos ensinamentos dele que comecei a perceber que viver com propósito não é só uma meta de carreira — é uma escolha diária de alinhamento com quem eu realmente sou. Tento traduzir isso com o meu jeitão e com todo respeito aos mestres especialistas em Vedanta e a quem trilha outros caminhos filosóficos.

O ciclo do desejo: quando o foco vira armadilha


O desejo, por si só, não é o vilão da história. O problema é quando a gente perde o controle sobre ele.


O ciclo costuma ser assim:

  1. Você começa a fixar a mente em algo: aquele cargo, aquele cliente, aquele projeto, aquela promoção.

  2. Cria-se o apego emocional: “Eu PRECISO disso.”

  3. Surge o desejo intenso.

  4. Se não acontece... vem a frustração, seguida de raiva.

  5. Daí chega a confusão mental: o foco vai pro espaço, a ansiedade domina.

  6. Você esquece seu propósito, age no impulso e toma decisões ruins.

  7. Resultado: perda de energia, produtividade e paz de espírito.


Reconheceu o ciclo? Seja honesto. Eu também já caí nele mais de uma vez.

Um framework de equilíbrio


Agora... o que fazer com isso?

Existe um conceito milenar chamado Purushartha, que significa algo como: “os quatro objetivos legítimos da vida”. E, acredite, ele funciona como um verdadeiro GPS emocional e profissional.


São eles:

  • Dharma (propósito / contribuição verdadeira) - Fazer o que você nasceu pra fazer. Agir com ética, gerar impacto.


  • Artha (estabilidade financeira / recursos) - Construir segurança e prosperidade, mas com consciência. Sem virar refém dos boletos, mas também sem romantizar a falta de grana.


  • Kama (prazer / realização pessoal) - Sim, é legítimo querer prazer. Mas sem cair no modo “só quero o próximo like, o próximo bônus, a próxima validação”.


  • Moksha (liberdade interior / sentido maior) - O game final: liberdade emocional, desapego inteligente e conexão com algo maior que o próprio ego.

E na prática: como usar isso no dia a dia profissional?


Antes de aceitar uma nova responsabilidade, um novo projeto ou até considerar mudar de emprego, faz um check rápido:


  • Está alinhado com o meu propósito (Dharma)?

  • Vai fortalecer minha estrutura financeira de forma saudável (Artha)?

  • Me traz um prazer verdadeiro ou só mais um pico de dopamina (Kama)?

  • Me deixa mais livre, leve e conectado com algo maior (Moksha)?


Se a resposta for “não” pra todas… cuidado. Talvez você esteja entrando no ciclo do desejo cego.

A lição que fica


O problema maior não foi ter desejo. O problema é onde você coloca o seu foco.

E como você transforma o desejo em energia canalizada, estratégica e alinhada com quem você realmente quer ser.


Pra fechar, uma frase que eu tenho repetido (pra mim mesmo também):

“Encontre prazer no dever. Só trabalhar por trabalhar… dá muito trabalho.”

Quer saber mais?

Acesse aqui o livro de onde aprendi esses conceitos: https://vedabase.io/pt-br/library/bg/


E baixe gratuitamente o PDF do meu livro: O Dharma da Realização Profissional https://www.experimente-se.com.br/baixeolivro


Um conteúdo direto ao ponto, com insights práticos sobre foco, vocação, inteligência emocional e equilíbrio no mundo do trabalho.


Se esse conteúdo te pegou de jeito, compartilha com quem tá precisando reencontrar o centro. Marca alguém que tá off-focus. Vamos juntos reposicionar o profissional do futuro: com mais propósito, clareza e direção.


Daniel Franco é um facilitador de ideias Especialista em comunicação, mentoria, novos negócios, desenvolvimento de profissionais e, incrivelmente, no exato instante, exato instante mesmo, que estava escrevendo esse artigo recebeu uma negativa que estava muito desejando. Então, bora praticar o que está aí acima. 😑 

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