Quando desistir parece mais lógico do que continuar
- Daniel Franco
- 3 de jun.
- 3 min de leitura
Atualizado: 26 de jul.

Desistir faz sentido ou só parece mais fácil agora?
Tem dias em que você olha em volta e sente que está em um reality show onde só você leu o roteiro. Você tenta alinhar uma coisa simples e recebe o eco. Pede compromisso e ganha promessas dignas de novela mexicana: cheias de emoção, mas zero ação. Fala em senso de dono e ouve: “mas isso não é da minha área”.
Estamos vivendo uma época em que parece que ninguém se importa. E o preço disso, adivinha? Vai direto pra planilha de sobrecarga emocional.
A exaustão silenciosa de quem segura tudo
Não estamos falando de quem quer tapete vermelho. Estamos falando de quem só queria que as coisas funcionassem. Que as tarefas combinadas fossem feitas. Que o time se movimentasse em bloco — e não com um puxando o bonde e o resto sendo arrastado.
Liderar hoje é, muitas vezes, parecer um coordenador de trekking: tentando manter o grupo unido, sem perder ninguém na trilha, mesmo com chuva, lama e a comida esfriando.
Só que, uma hora, essa pessoa também cansa. E começa a doer.
Quando desistir parece mais lógico do que continuar
Tem dias que a mente grita:
“Larga isso. Vai embora. Deixa pra lá e abre uma pousada em Trancoso.”
Mas, no fundo, alguma parte sua — geralmente o coração ou talvez o fígado, que está mais acostumado a desintoxicar o sangue — ainda acredita. Acredita no propósito. Acredita que fazer o certo, mesmo sem plateia, ainda vale a pena.
Só que propósito sem apoio vira peso. E missão sem trégua, sinceramente, vira castigo.
Você não precisa salvar o mundo — só inspirar uma pessoa
Aqui vai a virada de chave com selo de sanidade mental: Você não precisa motivar o time inteiro. Só precisa tocar uma pessoa. Alguém que compre a ideia com você. Que diga “deixa comigo”. Que, no mínimo, pare de fingir que não viu o incêndio.
Essa pessoa pode ser a faísca de uma mudança real. Cultura se espalha em rede — tipo Wi-Fi. Não adianta berrar o sinal, tem que conectar de um em um. De coração a coração.
E se você ainda não é o líder…
Mas vê o seu chefe virando um polvo malabarista tentando segurar tudo — fica o aviso: Um dia, esse cansaço pode ser seu também. E o que você faz agora, como liderado(a), é o esboço do líder que você será.
Então:
Entregue antes que alguém tenha que vir te lembrar.
Cumpra os combinados sem precisar de três follow-ups.
Traga soluções — e não só “críticas construtivas” (que, vamos combinar, são só reclamações com gravata).
Mostre que se importar ainda é um ato de resistência.
Conclusão: Persistir, mesmo quando parece em vão
Seguir fazendo o certo sem holofote, bônus ou tapinha nas costas é um dos maiores atos de coragem da nossa geração.
Você não precisa ser a Beyoncé da liderança. Nem ter todas as respostas no bolso. Mas precisa lembrar, todo santo dia, por que você começou.
Se ninguém parece se importar… talvez seja a hora de mostrar o que acontece quando alguém realmente se importa.
E alguém, em algum momento, vai perceber e seguir você. E outro e outro e outro... Daniel Franco é um facilitador de ideias especialista em comunicação, mentoria, novos negócios, desenvolvimento de profissionais que conheceu um paulistano que largou tudo para abrir uma pousada em Trancoso e pareceu que ele trabalha mais do que em Sampa.
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